Ator e cenógrafo. Formado pela EAD/USP/1981. Em
1998 inspirado pelo espetáculo “Einstein” (que lhe rendeu o prêmio
Mambembe/Funarte de melhor ator) dirigido por Sylvio Zilber, co-fundou o Núcleo
Arte Ciência no Palco.
O que te faz aceitar participar de produções em
curta-metragem?
A possibilidade de
experimentar, quem sabe descobrir uma outra e nova interpretação...
Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em
curta-metragem.
Foram poucas, mas sempre
muito divertido. Eram amigos, na grande parte trabalhos de TCC em Universidades onde a fome de fazer próprio da
juventude é que valia a pena.
Por que os curtas não têm espaço em
críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Questões econômicas é a principal causa. Mas acredito que
rapidamente pode mudar se mudar a cabeça dos editores culturais.
Na sua opinião, como deveria ser a
exibição dos curtas para atingir mais público?
Não sei... pode ser explorando mais e criativamente o poder da mídia
digital... explorar os espaços jovens com projeções... de qualquer forma tudo
pensando sistemicamente... é difícil saber.
O curta-metragem para um profissional
(seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para
experimentação?
Pode ser grande ou pequeno, depende... pode-se até fazer loucuras e
ninguém te xingar, talvez o melhor.
O curta-metragem é um trampolim para
fazer um longa?
Claro, praticando, praticando e praticando....
Qual é a receita para vencer no
audiovisual brasileiro?
Ainda bem que não se tem.
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Quem sabe...