sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Thiago Andreuccetti


Ator formado pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Atuou em “Todo Bicho Tudo Pode Sendo o Bicho Que Se É”, com direção de Hugo Possolo. Em 2006, recebeu dois prêmios no 19º Fetesp por sua atuação em “O Palácio dos Urubus”, com direção de Celso Correia Lopes.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Experiência profissional em vídeo. Aprende-se fazendo, então penso que quanto mais fazer, melhor. Também procuro participar de projetos que me atraiam artisticamente e isso é um ponto bem subjetivo e pessoal, certo?

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Tenho pouca experiência. Os projetos dos quais participei são sempre de amigos. Comecei na escola de teatro(Fundação das Artes SCS) em busca de horas de estágio e atualmente estou sempre topando as "loucuras" dos amigos. Sempre que vejo propostas no Facebook, do tipo conclusão de curso, eu encaro. Mas nunca sou chamado. E olha que quase sempre não tem cachê hein! Fico me perguntando o que exatamente procuram os diretores e produtores de curta metragem que estão indo para o mercado agora... ainda não entendi. Alguém me explica?

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Porque ainda não caíram no gosto do povo. Penso existir muitas maneiras de se pensar isso mas apontaria uma falta de educação para a coisa, o brasileiro não está acostumado a assistir isso. Ao mesmo tempo sinto falta de ações mais criativas dos próprios artistas. A arte é feita para entreter. É só assim que o público é conquistado.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Internet. Sem pensar, internet. Abertura de programação na TV aberta. Festivais. Espaço em grandes cinemas, aqueles do shopping mesmo sabe? O que custa disponibilizar uma sala, um dia da semana...

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sim.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Sim. Só que não.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Atualmente, estar na Rede Globo. Ou na TV aberta, de um modo geral.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Até agora não, mas acabo de começar a achar uma boa ideia.