Atriz. Fez grande sucesso em “Tropa de Elite”,
uma de suas primeiras incursões no cinema. “Flordelis - Basta uma
Palavra para Mudar”; “Amanhã Nunca Mais”; “ A Brasileira”; entre outros, são
longas que contam em sua filmografia.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Sempre
aceito participar de curtas quando o roteiro me interessa e quando acredito que
a direção será criativa.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Todas
as vezes que participei de curtas tive experiências maravilhosas, adoro a ideia
de um grupo de pessoas movidas por uma vontade enorme de contar uma história,
com muita paixão e liberdade de experimentação.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
É
triste constatar que os curtas não têm espaço algum na mídia, sempre tentei
arduamente divulgar os que fiz, mas não existe interesse mesmo, provavelmente
porque os curtas também não tem espaço no circuito comercial.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Adoraria
chegar numa sala de cinema e assistir curtas brasileiros antes ou depois dos
trailers que antecedem os filmes. Acho que essa seria uma boa maneira de
atingir o público e formar plateias que se interessem por curtas, muita gente
nunca teve a oportunidade de assistir um curta.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Simmmm,
a delícia de se fazer um curta é a liberdade de experimentação!!!! A pressão
normalmente não existe, queremos experimentar, ser criativos, nós desprender
das amarras!!!
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Acredito
que sim, com a oportunidade de experimentação que o curta nos oferece, faz com
que a formação de muitos que trabalham com cinema seja através de curtas. Mas
pra mim foi o contrário, sempre quis fazer curtas e só fiz curtas depois de 2
longas, inclusive depois do Tropa de Elite, engraçado né?!
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Não sei
se existe alguma receita, mas acredito muito na paixão, acho que a paixão nós
move quando tudo parece impossível, sempre fui apaixonada por cinema, sempre
quis fazer um filme, contar histórias e então meu primeiro filme veio e depois
outro e outro, em 2012 fiz dois longas os dois como protagonistas, "Confia
em Mim" do Michel Tikhomiroff em São Paulo e o "The Brazilian"
do Brian Brightly em Los Angeles.
Acho que
se têm algo que aprendi até agora, é que não adianta nada fazer um filme lindo
que não chegue ao público, temos que fazer de tudo para que os filmes
brasileiros sejam vistos, chegue até as pessoas.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Adoraria
dirigir um curta, tenho mil ideias... Quero escrever um roteiro para um longa,
tenho muitos sonhos com cinema! Sou realmente apaixonada pela sétima arte!