Ator.
Atuou no espetáculo musical “Rita Lee Mora ao
Lado”.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Uma boa premissa, uma ideia instigante, trabalhar
com um profissional que admiro e com o qual o dialogo será produtivo.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Eu sempre
gostei da linguagem audiovisual, quando pequeno meu pai tinha uma câmera super
oito e os próprios vídeos da família eu adorava produzir. Na adolescência foi
um caminho natural eu me juntava com amigos e passava tardes inteiras
roteirizando, gravando (em VHS na época ) e editando por pura diversão.
Quando
decidi pela formação de ator uma das primeiras coisas que fiz na EAD (Escola de
Arte Dramática – ECA/USP) foi produzir um curta-metragem com toda a turma.
Durante esse mesmo curso conheci Leandro Goddinho que estava cursando cinema, como
sempre gostei de trabalhar com cenografia e figurino ele me convidou para fazer
a direção de arte do seu primeiro curta “Maria sem Graça”. Ali fundamos uma
parceria muito rica, eu fiz mais dois curtas com Leandro dentre eles o “Darluz”
que fiz também como ator e que teve uma trajetória super bacana com 38 prêmios
conquistados.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
São raras
as exibições e fora do circuito comercial o que acaba gerando demanda apenas
para mídia especializada. Eu acredito muito no formato e acho que ele ainda
terá um espaço luminoso na mídia. Com a internet e essa nossa necessidade
contemporânea de dizer tudo em poucos caracteres haverá cada vez mais espaço
para produções com forte conteúdo e tempo reduzido.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Lançamento
direto na internet, coloca o curta na palma das nossas mãos.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sem
dúvida o maior espaço de experimento audiovisual que conheço.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
É um bom
percurso.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Saber
transformar necessidades em recursos, ter prazer em achar soluções alternativas
para construir uma imagem.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Coming soon! (risos). Sim. Tenho um roteiro que
quero muito dirigir.