Atriz, dramaturga e produtora. No espetáculo teatral "Aos
Nossos Pais", escrito por ela, contracena com a atriz portuguesa Maria de Medeiros, sob a direção de João das
Neves.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Se gosto do roteiro.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Normalmente
são produções sem recursos, mas com ótimas ideias e profissionais muito
criativos. É um prazer, apesar das dificuldades financeiras.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Nossa
critica de jornal é muito limitada. O espaço é reduzidíssimo para tudo e em
todas as áreas. Acho que devem se criar casa vez mais espaços alternativos,
publicações virtuais, com criticas mais consistentes.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Gostei de
um projeto que teve no antigo “Espaço Unibanco” que, antes do longa-metragem
comercial, se exibia sempre um curta. Acho uma boa ideia.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Como tem
menos compromisso comercial, acho um campo legal sim.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Acho que
não. Mas, certamente, é um a experiência na linguagem audiovisual que ajudara
nos trabalhos futuros.
Qual é a receita
para vencer no audiovisual brasileiro?
Não tenho
menor ideia. E acho que cada um vence a seu modo, fazendo trabalhos que te
satisfaçam com ou sem o reconhecimento da grande mídia.
Pensa em dirigir um curta
futuramente?
Não ambiciono ser diretora de cinema. Mas sempre que o projeto for
legal, vou gostar de fazer curtas. E, quem sabe, não escrevo um? Roteiro é algo
que tem me encantado.