Atriz.
É uma das fundadoras da “Cia. Delas”. Atuou na ópera "João e Maria", com direção de Flávio
de Souza, no Teatro
Municipal de São Paulo, em 2002 e 2003.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Uma boa
história e um bom personagem.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Não tenho
muita experiência em trabalhar em curta metragem mas o pouco que participei
gostei bastante.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não sei
dizer porque exatamente. Acho que a mídia em geral não dá conta de boa parte
das manifestações culturais. Principalmente daquelas chamadas mais
alternativas. Talvez por não haver um circuito tão definido e constante.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que
para aproximar mais de um público que não sairia de casa para assistir a uma
sessão de curtas, acho que uma boa maneira seria exibir antes de um longa, mas
isso também pode gerar interferências que não colaborem com a experiência de
assistir aquele curta, por não dar um espaço depois. Acho que a ideia de
festivais com 3 ou 4 curtas por sessão também funciona bem.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acredito
que sim. Menos compromisso e mais liberdade de experimentar.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Pode ser
e pode não ser. Não acredito que seja uma fórmula. Mas o ganhar experiência
fazendo curtas deve colaborar.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Nossa.
Acho que se eu soubesse já estaria aplicando ou escreveria um livro. Primeiro
depende do que é o vencer... mas não sei... acho que acreditar muito no que se
está fazendo e conseguir realizar e concretizar sua ideia já é vencer.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Não até agora. Prefiro participar
como atriz.