sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Fernanda Castello Branco


Atriz. É uma das fundadoras da Cia. Delas. Atuou na ópera "João e Maria", com direção de Flávio de Souza, no Teatro Municipal de São Paulo, em 2002 e 2003.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Uma boa história e um bom personagem.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Não tenho muita experiência em trabalhar em curta metragem mas o pouco que participei gostei bastante.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Não sei dizer porque exatamente. Acho que a mídia em geral não dá conta de boa parte das manifestações culturais. Principalmente daquelas chamadas mais alternativas. Talvez por não haver um circuito tão definido e constante.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que para aproximar mais de um público que não sairia de casa para assistir a uma sessão de curtas, acho que uma boa maneira seria exibir antes de um longa, mas isso também pode gerar interferências que não colaborem com a experiência de assistir aquele curta, por não dar um espaço depois. Acho que a ideia de festivais com 3 ou 4 curtas por sessão também funciona bem.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acredito que sim. Menos compromisso e mais liberdade de experimentar.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Pode ser e pode não ser. Não acredito que seja uma fórmula. Mas o ganhar experiência fazendo curtas deve colaborar.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Nossa. Acho que se eu soubesse já estaria aplicando ou escreveria um livro. Primeiro depende do que é o vencer... mas não sei... acho que acreditar muito no que se está fazendo e conseguir realizar e concretizar sua ideia já é vencer.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Não até agora. Prefiro participar como atriz.