Atriz.
Atuou nos longas-metragens “Cala a boca, Etelvina”; “Minervina vem aí”; “Pluft, o
fantasminha”;
“Jeitosa, um
assunto muito particular”; entre outros.
O que te faz aceitar participar de
produções em curta-metragem?
Quando o tema me interessa. Foi assim com o média dirigido por Bruno Saglia
para a BOXX Filmes que filmei no Rio em novembro passado. Ainda não vi o
produto final.
Conte sobre a sua experiência em
trabalhar em produções em curta-metragem.
Somente trabalhei em dois até agora.
Por que os curtas não têm espaço em
críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Acho que existe um preconceito contra o curta-metragem. No entanto ele é um
veículo para divulgar novas linguagens, experiências, diretores e atores
talentosos.
Na sua opinião, como deveria ser a
exibição dos curtas para atingir mais público?
Na verdade os curtas-metragens e médias-metragens acabam ficando restritos
aos festivais ou raramente a alguns canais de tevê. Acho que deveria haver
espaço nos cinemas antes da exibição de um longa-metragem. Se há espaço para
comerciais porque não para um curta-metragem?
O curta-metragem para um profissional
(seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para
experimentação?
Com certeza. O Brasil ganha muitos prêmios internacionais com filmes
publicitários. Pensando bem também são curtas-metragens. A diferença é que a
verba dos comerciais é imensa.
O curta-metragem é um trampolim para
fazer um longa?
Nem sempre. Mas pode tornar conhecido um aspirante a diretor, um técnico, um
ator.
Qual é a receita para vencer no
audiovisual brasileiro?
Se houvesse uma receita você não acha que alguém já a estaria aplicando?
Infelizmente o cinema nacional (curtas, médios, longas) carece de uma política
eficaz de produção. E o mercado está nas mãos de poucos e sempre os mesmos. No
entanto está havendo uma evolução e novos talentos vão sendo revelados.
Pensa em dirigir um curta
futuramente?
Tendo mais a dirigir documentários de média duração.