Atriz, bailarina, cineasta e cantora. Cineasta formada
pela UNESA-RJ, protagonizou o curta-metragem “Prazer, Camila”, de
Priscila Lima e Marilia Nogueira.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
O
roteiro. Se me interessar eu participo de graça...
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Eu sou
formada em cinema, então participei de muitos curtas na faculdade, como atriz, continuísta,
platô, assistente de direção nos filmes dos colegas, mas também dirigi meus
três roteiros. Um documentário em digital sobre a Escola Nacional de Circo e
dois curtas de ficção, um em digital e outro em 35mm.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Acho que
é porque a sociedade nunca teve o hábito de assistir aos curtas... Aí a mídia não
se interessa em divulgar.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que
as salas de cinema deveriam passar pelo menos um curta-metragem antes dos
filmes.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Acho que
sim... Não que o curta só sirva para isso... Mas tem menos minutos para
errar... (risos);
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Pode
ser... Geralmente é... Mas não acredito que seja uma regra.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Não
sei... Se soubesse já teria vencido... (risos)
Pensa em dirigir um curta
futuramente?
No momento não... Já dirigi meus três curtas-metragens na faculdade...
Enfim... Eu sou atriz mesmo... Prefiro atuar... dirigir é muito legal... Mas estou
sempre mais afim de estar em frente a câmera.