Atriz. No
cinema atuou em “Romualdo e Juliana”; “O Grande
Gozador”; “Quando as Mulheres Paqueram”; “Eu Transo, Ela Transa”; “A Noite dos Duros”; entre outros.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Primeiro de tudo, tenho uma paixão particular pelo cinema, não importa a
metragem. Tem que ter, é claro, uma afinidade com o roteiro, com a equipe,
enfim. O trabalho rápido seduz.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Já trabalhei profissionalmente e com estudantes
também. Esses trabalhos vão para festivais, permitem ao público analisar o seu
amadurecimento como atriz. Tem filme que se consegue fazer o milagre de rodar
com trezentos reais.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
É a coisa
do lucro. Não atrai a massa para fazer dinheiro. Os críticos não têm ojeriza a
eles, acontece que os curtas-metragens não se encaixam no processo econômico
que move as grandes mídias.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Hoje há
canais que permitem a exibição, como o “Canal Brasil”, “Arte1” e “TV Cultura”.
Alguns cinemas eventualmente ainda passam.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Eu
acredito que pode ser sim. Ele te obriga a fazer um trabalho redondo, com
padrões diferentes com pouca duração. Por que tudo tem que andar dentro das regras?
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
É um belo
exercício para se começar.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Uma das
coisas básicas para fazer em qualquer área é o estudo, é a cultura e saber
criar rede. Tem que saber se relacionar e respeitar seus parceiros. O cinema é
um trabalho coletivo, se a pessoa compreender isso... é fundamental para
qualquer profissional.
Pensa em dirigir um curta
futuramente?
Pior que já pensei, mas não entendo nada disso.
Enquadramento, enfim, precisa ter disposição física, energia.