sábado, 1 de agosto de 2015

Bia Montez


Atriz. Torna-se conhecida do grande público na televisão, ao interpretar durante cinco anos seguidos a personagem Dona Vilma, no seriado "Malhação", na Rede Globo, a partir de 2001. Em 2008, atua na novela "Beleza Pura" e, no ano seguinte, transfere-se para Rede Record, onde participa da novela "Bela, A Feia". Em 2011, atua na novela "Vidas em Jogo", da mesma emissora.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
O que me faz aceitar participar de um curta-metragem é o roteiro e a direção.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Foram muito boas, embora só tenha feito três curtas. Um deles, "O Tempo das Uvas", direção de Juarez Precioso, foi meu primeiro.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Se antes das exibições dos longas-metragens exibissem curtas, acredito que ajudaria na divulgação, assim como espaço nos jornais e mídias especializadas em cinema deveriam critica-los.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
A proposta de exibir curtas entre as sessões seria uma boa alternativa, outra também válida é exibir em universidades e bares. Agora com a nova lei (maior tempo de programação nacional nos canais a cabo), já existem canais a cabo com essa proposta, já é um avanço. Festivais de cinema são realmente uma ótima oportunidade.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Qualquer início em qualquer campo artístico é difícil, a experimentação de novas linguagens encontra no curta-metragem uma boa porta, mas não se pode esquecer que quem faz arte precisa de público. Trabalhamos para servir aos outros e quanto mais amplo for esse publico mais universal é nossa mensagem.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
O curta pode servir para trampolim para o longa, evidentemente, porem, acho que é uma linguagem diferente, assim como o conto e o romance.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Não sei a receita para o avanço do audiovisual brasileiro, para que aumente a produção e a distribuição. Acredito que a nova lei está permitindo maior alcance de publico na televisão a cabo. Mas é televisão.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Não tenho estudo necessário para dirigir um curta, precisaria da ajuda de um excelente diretor de fotografia. Mas, quem sabe?