sábado, 17 de outubro de 2015

Ana Carolina Rainha


Atriz. Atuou no curta-metragem “O Quadro”. Na televisão, destaque para a sua participação na telenovela “Dona Xepa”, na TV Record.

Qual é a importância histórica do curta-metragem na filmografia nacional?
A maior importância do curta-metragem em minha opinião é a experimentação. Geralmente, são feitos sem patrocínio em caráter independente. Hoje com o avanço e a facilidade tecnológica os curtas estão cada vez mais se popularizando, e isso é muito bom.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Gosto de participar de curtas porque é onde se pode contar certas histórias que ficariam muito esticadas no longa-metragem.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Tive oportunidade de atuar em de quatro curtas, sendo que um deles “O Quadro”, recebeu vários prêmios.

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
A mídia em geral é muito cara e os jornais têm pouco espaço para divulgação dos curtas.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que deveria ser desenvolvido um programa de exibição de curtas-metragens em escolas, universidades, centros culturais, praças. Acredito que poderíamos ter mais festivais e os curtas vencedores poderiam ser exibidos antes dos longas em sala de cinemas.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sim, vejo vários anúncios de alunos de faculdade de cinema procurando profissionais para a realização de curtas. O interessante é a possibilidade de aprendizados mútuos.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Isso depende dos profissionais envolvidos, se forem competentes e perseverantes, acredito que sim.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Fé e perseverança.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Não, minha área é atuação, gosto de ser dirigida.