Atriz.
Atuou no curta-metragem “O Quadro”. Na televisão, destaque para a sua
participação na telenovela “Dona Xepa”, na TV Record.
Qual é a
importância histórica do curta-metragem na filmografia nacional?
A maior importância
do curta-metragem em minha opinião é a experimentação. Geralmente, são feitos
sem patrocínio em caráter independente. Hoje com o avanço e a facilidade
tecnológica os curtas estão cada vez mais se popularizando, e isso é muito bom.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Gosto de participar de curtas porque é onde se pode contar certas histórias que
ficariam muito esticadas no longa-metragem.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Tive
oportunidade de atuar em de quatro curtas, sendo que um deles “O Quadro”,
recebeu vários prêmios.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
A mídia
em geral é muito cara e os jornais têm pouco espaço para divulgação dos curtas.
Na
sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Acho que
deveria ser desenvolvido um programa de exibição de curtas-metragens em
escolas, universidades, centros culturais, praças. Acredito que poderíamos ter
mais festivais e os curtas vencedores poderiam ser exibidos antes dos longas em
sala de cinemas.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sim, vejo
vários anúncios de alunos de faculdade de cinema procurando profissionais para
a realização de curtas. O interessante é a possibilidade de aprendizados
mútuos.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Isso
depende dos profissionais envolvidos, se forem competentes e perseverantes,
acredito que sim.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Fé e perseverança.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Não, minha área é atuação, gosto
de ser dirigida.