segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Juliano Dip


Jornalista. Foi repórter no extinto programa “Aqui Agora” (SBT), trabalhou na produção do SPTV, na Rede Globo, e ficou por sete anos na rádio CBN como locutor e repórter. Atualmente é integrante do programa CQC, exibido na Band.

O que te faz aceitar participar de produções em curta-metragem? 
Depende muito do projeto, precisar ser uma história bacana, que eu tenha vontade de contar, de viver, de experimentar.

Conte sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
É sempre muito bacana, fiz uns cinco curtas-metragens, quero fazer mais, pena que os convites não aparecem sempre e que as produção não valorizam os atores como deve ser e dificilmente pagam o valor correto, oferecendo muitas vezes a ofensiva "ajuda de custo".

Por que os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Acho que há muito espaço para os curtas, eu vejo sempre no canal Brasil e acompanho as notícias nos jornais, o espaço é pequeno porque a cultura em geral não tem muito espaço na mídia.

Na sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Não sei qual seria o correto, talvez passar um curta sempre antes dos longas-metragens nas telas de cinema ajudasse a difundir a produção.

O curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
É sem dúvida um grande espaço experimental, mas para os atores não muda muito, ou nada, eu sempre experimento em qualquer trabalho, tento tratar todos os personagens da mesma forma, seja num curta ou numa peça.

O curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Para os atores não.

Qual é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Não acredito em receita para isso, não existe.

Pensa em dirigir um curta futuramente?
Não, mas quem sabe um dia?