Ator
e dublador. Atuou na comédia teatral "A Cantora Careca" .
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem?
Em primeiro lugar é porque adoro cinema e não tenho distinção de curta ou longa-metragem.
O bom de se fazer curtas, é a velocidade com que tudo se desenvolve, e jeitão
família.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Em
Curitiba devo ter gravado uns cinco para o pessoal do Centro Europeu. Gravei “Um
Anjo Posou em Mim”, para PUC-PR. E para o pessoal do Positivo, o melhor
trabalho, “A Paciente”. Todos muito bons, mas destaco “A Paciente” pelo
roteiro; um suspense de arrepiar.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Preconceito.
A maioria dos curtas não tem um orçamento muito alto, e hoje o preconceito com
o que é barato, não deixa ele provar que é bom. “A Paciente”, um projeto de
alunos da Faculdade Positivo é um bom exemplo disso; feito com a parceria de
Deirò, ficou um espetáculo... e ninguém sabe.
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Mais
festivais, programação, em agenda cultural, exibições gratuitas. Nos cinemas
antes da exibição do filme principal.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou produção)
é o grande campo de liberdade para experimentação?
Com
certeza. O bom do curta, é que ele dá essa oportunidade de experimentação, e
devemos aproveitar isso.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Sim.
Assim como os filmes viram séries e as séries viram filmes. Mas também tem
aqueles curtas que são bons, justamente, porque são curtas.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Difícil
essa... mas acredito que o segredo, ainda, da difusão cultural no nosso pais,
esta no acesso, na informação. Mais patrocínios, mais flexibilidade da mídia,
mais meios de comunicação, e preço justo.
Pensa em
dirigir um curta futuramente?
Sim. Sempre tenho uns projetos
engavetados. Estou amadurecendo. Quem sabe no futuro.