Ator. Atuou no espetáculo teatral “Sex
and the Sampa 2”.
O que te
faz aceitar participar de produções em curta-metragem.
Aprender
uma nova linguagem. Hoje o ator tem o cinema, teatro, comerciais, TV, curtas...
são universos que vão surgindo e ampliando nossa capacidade de criar.
Ferramentas que nos possibilitam ultrapassar fronteiras do pensamento.
Com o curta você trabalha com o micro que é o longa-metragem. É questão
somente de escala.
Conte
sobre a sua experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
Fiz
vários, principalmente com garotos bem jovens. Vi uma paixão que
normalmente só encontro no teatro. Um ato de afirmação. A única queixa é
que depois eles esquecem de me mandar uma cópia.
Por que
os curtas não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Por
que ainda não conseguiram encontrar o seu "time".
Na sua
opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
Descarregar
na internet, metros, escolas, dentro dos ônibus que hoje tem TV. Tem que
descobrir o tempo de duração ideal.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou
produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Descarregar
na internet, metros, escolas, dentro dos ônibus que hoje tem tv. Tem que
descobrir o tempo de duração ideal.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Sim.
As ferramentas são as mesmas. Questão de tamanho do orçamento disponível.
Qual é a
receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Fazer
o que o povo quer ver. Descobrir as características do público alvo.
Principalmente, descobrir o tempo de duração ideal. Pesquisar temas cotidianos das
pessoas. Ou seja, o que a TV conseguiu.
Pensa em dirigir um curta
futuramente?
Penso sim, mas hoje eu tenho um CD de música para
gravar.