Atriz. É
formada em Artes Cênicas pela Escola de Atores Wolf Maya, em Cinema pela
Academia Internacional de Cinema, em Publicidade e Propaganda, pela Faculdade
Presbiterina Mackenzie. Atuou nos curtas-metragens 'Luiza'', de Igor Angelo;
“Uma Prova de Amor”, de Nefo Rodrigo; “Godard e o Operador de Telemarketing”,
de Ricardo Alexandre Corsetti; entre outros.
O que te faz
aceitar participar de produções em curta-metragem?
Para mim, atuar é
um imenso prazer, alegria e envolvimento. Amo minha profissão e o que ela causa
nas pessoas. Enfim, a satisfação em estar realizando o meu trabalho,
principalmente nesse veículo (cinema) que tanto me fascina, é o que me faz
participar dessas e outras produções.
Conte sobre a sua
experiência em trabalhar em produções em curta-metragem.
É inacreditável
como cada trabalho é único, analisando desde as equipes, os roteiros, os
personagens e as experiências. Felizmente, todas as produções foram de extremo
envolvimento agradável entre mim e a equipe. Apesar das diferenças, o que
as assemelham é o fato dos processos de teste, conhecimento do roteiro,
reuniões, estudos e gravações. O resultado é algo que os diferencia bastante,
às vezes até me surpreendendo, isso tanto negativamente quanto positivamente. Mas
em geral sempre me dediquei, aprendi e procurei evoluir com as experiências que
tive e, principalmente, me ‘deliciei’ muito com a inexplicável sensação
satisfatória de estar em um set de filmagem.
Por que os curtas
não têm espaço em críticas de jornais e atenção da mídia em geral?
Acredito que seja por
falta de interesse da maioria do público, o que é o fator decisivo para a
escolha das publicações. Sendo
assim, a busca pelo sucesso das matérias midiáticas não é associada
a divulgação desses projetos.
Na
sua opinião, como deveria ser a exibição dos curtas para atingir mais público?
O fato é que não há outro meio de
atingir maior público que a TV aberta, que seja primeiramente lá então. Obvio
que isso não é o bastante, como em qualquer projeto envolve-se dinheiro, para
isso leis que incentivem. E assim consequentemente a divulgação passe além da
TV aberta para grandes empresas. A intensificação das divulgações dos festivais
de curtas também é imprescindível. Deve haver muitas outras soluções, mas
sinceramente nunca parei para pensar nisso.
O
curta-metragem para um profissional (seja ele da atuação, direção ou
produção) é o grande campo de liberdade para experimentação?
Sem dúvidas! No
meu caso, em minhas experiências, sempre houve grande abertura entre mim e os
diretores para minhas criações e experimentações. Acredito que todos os
veículos são campos de liberdade de experimentação para o ator. Basta saber
respeitar os limites, a obra, o que se propõem e principalmente o que é exigido
pelo diretor.
O
curta-metragem é um trampolim para fazer um longa?
Para mim ainda não
foi, mas seria ótimo! (risos)
Qual
é a receita para vencer no audiovisual brasileiro?
Não existe receita
para o que envolve a arte. Existe
amor, entrega, envolvimento, compreensão, estudo, disponibilidade, querer,
dedicação e acreditar. Ação!
Pensa em dirigir um curta futuramente?
Seria
uma agradável experiência.